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Workshop - O corpo como medida | por Patrícia Soso

18 a 22 SET | 14h30-17h30 | ESTC | MÁXIMO: 15 participantes


Workshop de pesquisa e criação artística na cidade. Os fluxos urbanos como matéria-prima e fim para a criação artística do ator/performer.
 
Vivemos nossas vidas, em contexto urbano, maioritariamente em ambientes fechados. Nos deslocamos pelo espaço, vamos de um lugar à outro, mas na maior parte das vezes não estamos em contato direto com o espaço. Vivemos inseridos em contextos fechados, na maior parte das vezes casa, carro, academia, escritório, fábrica… O que
resta neste espaço “entre”?

“A supermodernidade é produtora de não lugares, isto é, de espaços que não são em si lugares antropólogos e que, contrariamente à
modernidade baudelariana, não integram os lugares antigos: estes, repertoriada, classificados e promovidos a “lugares de memória”, ocupam aí um lugar circunscrito e específico”
 
Marc Augè (2012).

Como ousar estar, perceber e criar no espaço público? Como estabelecer diálogos entre nós e os espaços? Este workshop pretenderá trabalhar a prática artística no espaço urbano como uma racha, uma fenda, um corte, um bug no sistema urbanístico
organizado. Desenhando novas rotas, novos significados e reordenando dentro e fora dos
nossos espaços pessoais.

O workshop terá cinco encontros e serão estudados os seguintes temas-eixos:
 
  1. O corpo no espaço / A medida humana

  2. A memória dos lugares / Mapa e território

  3. Derivas / Flâneur

  4. Cidades na margem / “Não-lugares”

  5. Ocupação do espaço público / Site-specific

 

Patricia Soso

NOTA BIOGRÁFICA PATRÍCIA SOSO

Patrícia Soso é atriz, performer e encenadora. Trabalha com teatro desde 2002. Mestre em Teatro e Comunidade pela Escola
Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, formada no Método Lecoq pelo Teatro Escola Arsenale (Milão/Itália), possui também experiência em cinema e televisão. A residir em Portugal desde 2014, trabalhou com Pedro Pinho, Filipa Reis, João Müller Guerra e Gabriel Abrantes. Participou como cocriadora do projeto transmídias “Invisíveis: Histórias para Acordar” (2021), do Programa Iberescena. É fundadora e diretora artística da PALCO – Escola de Teatro; Encenou os espetáculos “A Convenção” (2016); “Cardo Estrelado” (2017); “Vanessa Quer Voar” (2017), “Fado, Samba e Beijos com Língua” (2019), “Mulheres Ácidas” (2020), “De Frente para o Rio” (2021); “Sem Título” (2022); “Copi Paste” (2022); “Arqueologias Afetivas” (2022); e, “Duas pessoas & uma ilha sozinha” (2023), de Ondjaki, projeto selecionado no Projeto Panos – Palcos Novos Palavras novas, do Teatro Nacional D. Maria II, em parceria com o
BPI e Fundação La Caixa.