Passar para o conteúdo principal

O Cinema na Escola | Encontro de Imagem

Data do evento
10 de Março de 2023
Hora
10:30 - 17:30
Local
Grande Auditório ESTC & Sala António Reis
Organização
Departamento de Cinema

Este ciclo de encontros insere-se no âmbito das comemorações do cinquentenário do ensino do cinema em Portugal, organizadas pelo Departamento de Cinema da ESTC.

Trata-se de um projecto de investigação financiado pelo concurso IDI&CA (Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Criação Artística), do IPL, coordenado por Marta Mendes.

 

Problemas propostos à mesa

Potencialidades da imagem cinematográfica:
- Concepção da imagem na actualidade
- Tarefas e suas fronteiras na área de imagem
- Autonomia da imagem cinematográfica

Convidados

José André (profissional de efeitos visuais e especiais, composição e 3D)

Leonor Teles (diretora de fotografia e realizadora, antiga aluna da escola)

Rita Lamas (colorista, antiga aluna da escola)

Rui Xavier (diretor de fotografia e realizador)

 

Equipa da escola

Iana Ferreira (professora da área de imagem)

Fátima Chinita (professora da área de estudos)

Luís Vila-Lobos - (aluno da área de imagem


 

Visionamento de Filmes

às 15h | Sala António Reis

PROGRAMA ANUAL COMPLETO [pdf]

 

Código de referência do projeto IPL/2022/CE6PI_ESTC

Programa

Notas biográficas dos convidados

 

José André

José André nasceu em 1972. Tem formação específica na área do tratamento e processamento de imagem de síntese e vários anos de experiência profissional, com destaque para colaborações em várias empresas de desenvolvimento de soluções gráficas em Portugal, Canadá, Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, e Israel. Coordenou várias instalações pioneiras em Portugal, nomeadamente no advento da cenografia virtual e na integração de soluções gráficas na maior parte das televisões e pós-produtoras nacionais. Em 1993, no INESC - Centro Multimédia, colaborou na produção do filme Realidade Real, selecionado para o festival Imagina 94, em Monte Carlo, e apresentado no Siggraph 94, EUA. Foi supervisor de pós-produção e cenografia virtual na Cinemate em 1998. Em 1999 fundou a empresa Irmalucia Efeitos Especiais. Tem trabalhado como supervisor de efeitos especiais com realizadores como Pedro Costa, Gabriel Abrantes, João Botelho, Sérgio Tréfaut, Fernando Vendrell, Carlos Conceição, João Pedro Rodrigues entre outros. Foi vencedor do prémio Sophia 2020 - Melhores efeitos especiais, com o filme Diamantino de Gabriel Abrantes.

 

Leonor Teles

Leonor Teles nasceu em 1992 em Vila Franca de Xira, Portugal. Licenciou-se em Imagem pela Escola Superior de Teatro e Cinema e completou um mestrado em Audiovisual e Multimédia. Enquanto estudante, o seu filme "Rhoma Acans" (2012) ganhou prémios numa série de festivais como Vila do Conde, Munique e IndieLisboa. A sua curta-metragem "Balada de um Batráquio" (2016) entrou na Competição Oficial do 66º Festival Internacional de Cinema de Berlim e ganhou o Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem. A sua primeira longa, "Terra Franca", estreou em 2018 no festival Cinéma du Réel ganhando o SCAM International Award  e no Festival Internacional de Mar del Plata o Prémio da Crítica Jovem - Melhor Primeira Obra Internacional. A última curta-metragem "Cães que Ladram aos Pássaros" (2019), estreada no Festival de Veneza, foi nomeada para os European Film Awards. Fez direção de fotografia em vários filmes e mini-séries, entre eles "Verão Danado" (2017) e "By Flávio" (2022) de Pedro Cabeleira e, recente, no filme "Mal Viver" (2023) de João Canijo, que recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim 2023.

 

Rita Lamas

Rita Lamas,1991, Portugal, é uma artista multidisciplinar e colorista de cinema. Forma- se em Imagem na Escola Superior de Teatro e Cinema, e inicia em 2012 um breve estágio na Ingreme Post-Production que a leva à sua actual profissão, tendo desde então trabalhado com casas como a Loudness Films e Kino Sound Studio.
Colaborou com realizadores e artistas plásticos como Pedro Costa, Cary Fukanaga, Edgar Pera, Tiago Guedes, Ico Costa, Pedro Neves Marques, Mariana Silva, entre outros. Em 2019 muda-se para Londres e começa a trabalhar para a empresa Company 3, colaborando enquanto Dailies Operator, Dailies Colorist e Colour Assistant em longas-metragens como Infinite, No Time to Die, Jurassic Park e Wonder Woman. Actualmente exerce a sua prática entre Lisboa e o Reino Unido.

 

Rui Xavier

Rui Xavier (Porto, 1974) completou o seu bacharelato em Tecnologias da Comunicação Audiovisual no Instituto Politécnico do Porto em 1995, começando a interessar-se pela fotografia e pelo cinema. Continuou os seus estudos no Reino Unido concluindo, em 1997, uma Pós-Graduação em Fotojornalismo, em Cardiff, na Universidade do País de Gales. Trabalhou em Londres como fotógrafo do diário “The Independent”. Em 1998, voltou a Portugal para trabalhar como freelancer criando com outros fotógrafos o coletivo Kameraphoto. Começou a fazer algumas experiências com vídeo na área documental, fundando com Bruno Gonçalves a Ricochete Filmes. De 2003 a 2005, foi editor de fotografia da revista Grande Reportagem. Desde 2006, tem experimentado as várias áreas da produção cinematográfica, sobretudo como diretor de fotografia de realizadores como Cláudia Varejão, Salomé Lamas, Sandro Aguilar ou Basil da Cunha.