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O Maestro Francisco d' Orey (1931-2020) foi pioneiro no estudo documental da música informal (em associações populares, grupos musicais de jovens e escolas informais de música) e de organização popular (coros e bandas), que registou parcialmente em cerca de quarenta filmes que produziu e realizou no Continente e nos Açores: série "Inventário musical" (RTP, 1970-1975).  

Foi coprodutor e assistente musical no programa de Michel Giacometti "Povo que canta" (1970-1972) e corresponsável, com Manuel Jorge Veloso, pelos Concertos em diálogo na RTP (1971).

Como fotógrafo, documentou a quase totalidade das situações que filmou ou gravou e que publicou parcialmente nas edições discográficas de Michel Giacometti.

Destacou-se nas décadas de 60 e 70 no movimento coral da região de Lisboa, sobretudo através do Coro da Universidade de Lisboa, do Coro da Juventude Musical Portuguesa e do Grupo Vocal Arsis (do qual foi maestro fundador em 1978), entre outros grupos corais que dirigiu.

É reconhecido como renovador das abordagens cénicas e do repertório, em que acolheu música de todos os géneros e épocas – também a tradicional, a partir de recolhas diretas, nomeadamente na Beira Baixa (Monsanto e Lousa), Alentejo (Aljustrel) e Beira Litoral (Travassô).

Leccionou no Conservatório Nacional nas Escolas Superiores de Educação pela Arte e de Teatro. Também em Cascais (Escola de Teatro) e no Chapitô.

No concerto, com a duração prevista de 90 minutos, participam quatro dos Coros que dirigiu, o Coro da Universidade de Lisboa, o Coral Scalabitano, o Ebora Musica e o Arsis.

 

estc