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O filme expõe o dever existencial entre uma mãe (Bia Gomes) e um filho (Welket Bungué), que se reajustam através de um diálogo carregado de memórias familiares e de expetativas dissonantes.

“Mistida” é o titulo do filme de fim de curso do jovem realizador luso-guineense, cujas rodagens aconteceram em Lisboa no início do mês de junho.

O filme retrata o tempo, “de como afeta o nosso corpo; a nossa família; o modo de como vemos as coisas; o que significa para as nova gerações, como também o tempo atua no espaço em que vivemos”.

Nesta curta, o realizador quis contar uma história que embrenha-se nas suas próprias vivências, de forma honesta e que aproxima-se do tipo de histórias que quer contar, sem esquecer a caixa onde o próprio Falcão insere-se, a de “um realizador negro”.

Falcão Nhaga tem 20 anos, é filho de mãe cabo-verdiana e pai guineense e cresceu na zona da Linha de Sintra. Desde sempre que alimenta um gosto especial pela cinematografia e pela perfeita conjugação entre música, imagens e narrativa. Para si, o cinema é uma obra de arte onde cada elemento é um gatilho para uma conexão afetiva e representativa entre a história e o público.

fonte: https://www.bantumen.com/2021/06/23/falcao-nhaga/